terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Balancete: 2013


How do you measure
Measure a year?
In daylights, in sunsets
In midnights, in cups of coffee
In inches, in miles
In laughter, in strife
(Seasons of Love - Rent)


Eu nunca gostei muito de retrospectivas pessoais. Dá aquela sensação de que você tem uma meta a cumprir por ano e que, caso não seja realizada, vai te tornar um fracasso sem fim. 

Não preciso desse tipo de ansiedade na minha vida, não agora.

Tampouco estou criando muitas expectativas para o ano vindouro.

Just living.

Completei 26 anos em 2013. Estou mais perto dos 30 do que dos 20.

Então basicamente caiu a ficha de que não estou no limbo e sou (aparentemente) uma pessoa adulta. Questionamentos que, antes, nem passavam pela minha cabeça, começam agora a ser mais constantes. Preocupações com o futuro, segurança financeira, um lugar que seja só meu...

Foi o primeiro ano em que trabalhei unicamente como tradutora, sem carteira assinada e salário fixo; e acho que me virei muito bem até o momento. Agora tenho empresa de tradução, CNPJ, contador e impostos sem fim para pagar todo mês. Responsabilidades que nunca achei que fosse ter tão cedo na vida.

Também sinto que estou mais solta, menos fechada. Com uma vida social quase decente - e sim, eu gosto dessa nova pessoa mais leve, menos casmurra e angustiada. Um pouco menos eu, mas ao mesmo tempo muito mais eu. Talvez tenha sido um ano de redescoberta de algumas coisas. Estou mais apaixonada pela vida e pelas pessoas de um modo geral. Com vontade de conversar e aprender mais sobre o ser humano em toda a sua complicação e fascinação. Querendo realmente conhecer as pessoas, mesmo que isso implique em decepções, enganos e um coração partido.

Talvez por isso a vontade de voltar a escrever tenha voltado com tanta força, principalmente nesse restinho de ano. Porque 2013 me deixou com vontade de compreender. E só consigo isso quando transformo sensações e sentimentos em palavras. Mesmo que seja um fingimento poético.

Que 2014 seja inspirado, que estórias (e histórias) sejam escritas e vivenciadas com intensidade, que a vida não seja levada tão a sério, que cada momento seja vivido de modo único. Rir nas horas alegres, chorar com os fracassos e angústias, esbravejar ao lutar por algo melhor. Porque a vida é uma sucessão de momentos.

Não tenho grandes planos para o próximo ano. Talvez eu volte a estudar, aprender um idioma novo. Talvez eu viaje para um lugar desconhecido. Talvez eu escreva um livro.

Talvez eu não faça nada disso.

Ou faça tudo isso e um pouco mais.

Quem sabe, não é?

Então é isso. Nos vemos por aqui, nesse cantinho de monólogos compartilhados.

Feliz ano novo, amad@s!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

#Music Monday: One for the Road (The Kinks)




Porque acordei morrendo de vontade de ouvir The Kinks. Mesmo conhecendo tão pouco, adoro ouvir. E é uma das bandas que preciso ouvir mais em 2014 - acordar todo dia ouvindo All Day and All of the Night não é o bastante.


Tracklist:

  1. Opening 
  2. The Hard Way 
  3. Catch Me Now I'm Falling 
  4. Where Have All The Good Times Gone 
  5. Intro : Lola 
  6. Lola 
  7. Pressure 
  8. All Day And All Of The Night 
  9. 20th Century Man 
  10. Misfits 
  11. Prince Of The Punks 
  12. Stop Your Sobbing 
  13. Low Budget 
  14. Attitude 
  15. (Wish I Could Fly Like) Superman 
  16. National Health 
  17. 'Till The End Of The Day 
  18. Celluloid Heroes 
  19. You Really Got Me 
  20. Victoria 
  21. David Watts 



Menção honrosa: "Lola" - porque amoamoamo essa música.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Mais do mesmo

Ri da sua expressão absurda quando me disse odiar clichês, tão certa de que isso era algo notável sobre a sua personalidade.

Amiga minha, eu lhe asseguro, você é o maior deles.

Do batom vermelho (manchando o cigarro barato que segura de modo blasé entre dedos nervosos) até o vestido florido comprado em um brechó na Augusta... tudo em você parece cuidadosamente escolhido de modo a mostrar que não é como os outros. Acreditando que as leituras intermináveis e a ânsia contínua por um sentido transformá-la-iam em um ser iluminado que estaria de posse de algo único e raro. 

Especial.

Adorada minha, você não passa de um acúmulo de células e átomos funcionando em uma frágil estrutura de sangue e carne. Um pequeno milagre ambulante, ignorante de si mesma e dos outros ao seu redor.

Carregamos o universo em nossas entranhas, e somos tão mais que o nosso gosto por músicas, livros e filmes. Você nunca conseguiu compreender isso. Achando-se tão superior por não ser popular, por gostar de filmes antigos e apegando-se a memórias alquebradas de um tempo que não viveu.

Noites insones regadas a drogas psicotrópicas não lhe trarão respostas. Escondendo-se sob a sua melancolia como se fosse maquiagem.

Amada minha, não faça isso com você. 

Não se angustie assim.

Coloque os pés na terra. Sinta o sol queimar a sua pele translúcida.

Viva, minha querida. Apenas viva

E se permita viver.


(22/12/2013)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

faxina emocional

enfim resolvi tirar as teias de aranha daqui. daqui de dentro.

um "regurgitamento" emocional, por assim dizer. 

termo bonito, não é, my dear?

cansaço emocional deve ser curado de que maneira? será que dormir e apagar e esquecer é o suficiente? mergulhar na inconsciência e no escuro auto-impostos? 

cansaço do peso que parece me afundar em pensamentos inúteis. desses que eu não consigo afastar. isolamento na própria mente, no mundinho imaginário e confortável. 

um refúgio que me protege da insanidade, que me protege da dor.

do tédio eterno.

infindável.

será que dá pra aproveitar algo daí? será que do vazio pode brotar algo bonito? 

e do casulo nascer uma borboleta, que renasce e renasce...

será mesmo, dearest?

bela e leve como uma borboleta?

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

#Music Monday: The Best of (Radiohead) - Parte 1



Porque é uma segunda-feira, véspera-da-véspera de natal, e trabalhei. E não tem como fugir da deprê básica inerente às festividades natalinas.


Tracklist:

1. "Just"
2. "Paranoid Android"
3. "Karma Police"
4. "Creep"
5. "No Surprises"
6. "High and Dry"
7. "My Iron Lung"
8. "There There"
9. "Lucky"
10. "Fake Plastic Trees"
11. "Idioteque" (radio edit)
12. "2 + 2 = 5"
13. "The Bends"
14. "Pyramid Song"
15. "Street Spirit (Fade Out)"
16. "Everything in Its Right Place"


Menção honrosa: "Just", "Creep" (óbvio!) e "2+2=5" (George Orwell feelings, man!).

domingo, 15 de dezembro de 2013

Uma casa em que vivi

Costuma-se dizer que Lar é o lugar onde o coração vive. Mas há quem diga que é a própria Casa que possui vida.

O alvorecer, quando traz luz e calor para o recomeço do mundo, preenche e renova a vida que pulsa em cada canto da Casa.

No quarto de dormir, apenas o ressonar suave das cortinas modestas, que se movem passivamente quando tocadas pela brisa matinal, quebra o silêncio. O espelho na porta do guarda-roupa antigo reflete todos os pequenos detalhes que foram cuidadosamente decorados ao longo dos anos: pequenos bibelôs – lembranças de viagens e encontros e agrados, a imagem da Virgem esculpida em barro e que sempre mantém vigilância, a cama de Casal – sempre protetora e reconfortante, o receptáculo dos sonhos de uma vida – um bilhete qualquer sobre a mesinha de cabeceira, guardando uma mensagem que ficará preservada até o fim dos tempos.

Assim como seus habitantes, a Casa também desperta de seu sono reparador à mesma hora. Gradativamente, cada cômodo parece espreguiçar-se e ganhar ânimo novo e acordar para a Vida.

A luz do Sol invade a sala de estar através da janela que vive emperrada; e é como se a garotinha do quadro protestasse por ter seus olhos desenhados perturbados pelas réstias de luz. Os livros antigos parecem brigar por espaço na estante abarrotada de coisas, como se o contraste entre novo e velho fosse uma batalha diária. E existem também os resquícios das pequenas travessuras infantis, que estão presentes nas marcas da parede, meros lembretes de que a criança ainda vive naquela Casa.

O resto da Casa abandona a sonolência aconchegante quando o aroma da primeira refeição do dia insinua-se por cada brecha. O som dos utensílios domésticos e do movimento na cozinha misturam-se às vozes murmuradas, quando a Casa e a Vida renovam-se para um novo dia.


(Jéssica Oliveira – 18/09/2007)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ângelus


Poder-se-ia dizer que acordara apenas nostálgica ou que uma muda e passiva tristeza moviam os seus passos silenciosos. Contudo, no semblante aparentemente tranqüilo havia uma angústia indizível. Não havia um motivo concreto para tal, porque há dias em que se tem saudade de algo que não sabemos o que é, e esta dor, esta agonia causa-nos tanta exasperação que é quase reconfortante entregar-nos à melancolia.

Caminhou pelas ruas da grande metrópole imersa em pensamentos. Sabe, é que a mente nunca pára. Sempre trabalhando. Sempre confusa. E um pensamento chamava outro, corrompia o anterior, tornando-se algo mais que assombroso.

E naquela tarde em que caminhou pelas ruas movimentadas da grande cidade, as nuvens nebulosas e o tempo cinzento davam a impressão de que tudo fora descolorido e que tudo agitava-se silenciosamente em espera e que a angústia sentida era compartilhada como se tudo estivesse a espera de um sinal.

Quase soltou um riso curto e seco, riso de ironia e leve despeito quando achou que a inquietação sentida reverberava e ecoava com o badalar dos sinos da catedral. Era um som que tinha algo de assombroso e solene. Imponente. Algo que tocava fundo, como se uma mão de toque imperioso lhe violasse o interior e expusesse o que não havia para ser revelado.

Perdoem leitores – caso haja algum – se a minha tendência é ser confusa. É que não sei falar de algo que é sentido por outrem e não cair na prolixidade da complicação. Ser simples é sempre mais difícil e falar de algo sentido e que não se sabe o que é, exige habilidades que não possuo.

Todavia, o badalar dos sinos era apenas a anuncio do Ângelus.

“Por quem os sinos dobram?”

Por quem?

A célebre frase sempre fora uma incógnita para ela, que não entendia, mas apenas sentia aquele som grave percorrer o seu corpo pulsando em suas moléculas inquietas.

“Eles dobram por ti”.

Eles dobram por todos. Eles dobram para todos.

E era como se aquele som pungente, quase doloroso, repetisse em eco: por ti, por ti, por ti...

- Angelus Domini nuntiavit Mariae.
- Et concepit de Spiritu Sancto.

Persignou-se, sem nem mesmo entender a razão. Passara todos aqueles últimos meses perguntando-se se havia alguma força superior, um Deus que em seu poder infinito olhasse e velasse por eles, pobres homens que estavam jogados nas trevas do sofrimento e da morte. Talvez aquele simples gesto tivesse tornado-se uma rotina, um hábito que lhe fora ensinado desde que fora capaz de pronunciar as primeiras palavras.

Por breves instantes cogitou a possibilidade de entrar na catedral. Acabou recuando alguns passos, os olhos perscrutando de maneira inquisitiva as paredes de pedras frias e cinzentas.

Quando menina tivera uma relação intima de amor e entrega com o Divino, mas a imagem dos santos dava-lhe a sensação de estar sendo constantemente observada. Era inquietante, mesmo sabendo que aqueles olhos pintados em barro seco nada viam.

Parte daquele desconforto estava no fato de que sabia que nunca estava sozinha e, ao passo em que este pensamento a atemorizava, ele também a confortava – como se tivesse um melhor amigo que pudesse levar a todo canto – e, de fato, o tinha.

E desta vez realmente sorriu. Sorriso discreto e matreiro, daqueles que se dá quando alguém muito querido faz uma surpresa – dessas que te fazem bem - e, mesmo sem querer admitir, sente que era aquilo de que se precisava.


A angústia sentida esvaiu-se com a mesma rapidez com que surgira, porque sabia que nunca estaria só e o Ângelus anunciava aquela verdade simples com o seu ressoar: por ti, por ti, por ti...


(Crônica escrita em Frei Paulo, SE, em 08/07/2007)

(da série "preciso voltar a escrever porque as vozes não me deixam em paz!)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Livros em Pauta


LIVROS EM PAUTA foi criado pelo escritor Edson Rossatto com o intuito de promover o encontro de escritores, editores, críticos literários e demais profissionais do livro com leitores e escritores amadores, para discussões sérias e também para bate-papos descontraídos por intermédio de atividades gratuitas, como mesas-redondas, palestras, sessões de autógrafos e lançamentos de livros.

Participei dos duas edições anteriores, mas por motivos de força maior (vulgo férias inadiáveis na casa do avô) não vou estar neste ano. O evento é ótimo, sempre com palestras interessantes e úteis para quem tem vontade de trabalhar na área literária e/ou editorial de algum modo, ou é apenas um curioso. Desta vez ele será realizado no dia 19 de outubro, a partir das 10h, na Faculdade Estácio Uniradial. A programação pode ser encontrada no site do Livros em Pauta, bem como demais informações sobre o evento. 

Vão, pessoas, e aproveitem por mim - que estarei longe e com invejinha de quem estará em São Paulo.

domingo, 6 de outubro de 2013

Porque eu me incomodo

Eu leio porque não existe uma razão maior para isso. 
Leio porque é vital para mim, porque faz com que minha miopia seja atenuada, suavizada. 
Leio por medo da ignorância, de permanecer no escuro que é a ordinariedade do ser humano.
Contudo, ser não-ordinária não me faz feliz.
Porque eu me incomodo.

Eu me incomodo com o mundo, com as conversas vazias, com os pensamentos aleatórios, com a mesquinhez da falta de interesse.
Eu ouço, mas não escuto os outros. Vejo, mas não enxergo algo que me interessa verdadeiramente.
Eu apenas procuro ler, porque nas entrelinhas eu encontro a subjetividade daquilo que tenho ansiado e continuo sem entender.

Eu dou graças aos céus toda vez em que paro para pensar no quanto sou estúpida, burra mesmo. 
Porque isso me incomoda. Enerva-me, me faz descontente.
A infelicidade nem sempre é ruim. 
Assim como o seu oposto, é apenas um estado transitório. Tudo acaba passando: momentos que se sucedem infinitamente.

Eu me frustro porque na maioria das vezes não compreendo as coisas que leio, que vejo, que ouço, que sinto.
Dizem que frustrar-se é bom, porque o desamparo que a ignorância nos traz impulsiona-nos em busca de um sentido.
Mas talvez o tal "sentido" não exista - as vozes sussurram, cruéis, quando acabo por quedar-me irritada diante deste tipo de pensamento.
Porque isso não passa, nunca passa.
E isso me incomoda.


(21 de agosto de 2008)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

E você se sente simplesmente cansado e exaurido. Exausto mesmo. E nada é capaz de “animar os ânimos” ou te dar uma boa perspectiva das coisas.

E você se arrasta pelos lugares, indiferente, tentando apenas preencher aquele vazio enorme. E aquilo te sufoca e você se sente sozinho. E você se cansa e se cansa e se cansa... tudo tão cansativo e nauseante. 

E o nó na garganta e as mãos trêmulas e o coração pesando tão horrivelmente. E você tenta e tenta e tenta achar uma solução, mas o desespero cresce exponencialmente. E as lágrimas vêm aos borbotões, vergonhosas. Sujas. Angustiadas. E elas não cessam e o vazio permanece e as horas voam. 

O tempo corre cruel, zombeteiro. E você tenta mudar, tenta crescer. Apenas tenta. E chora e sofre e se desespera. E a comida não tem gosto, a bebida já não causa prazer, o sono não tem sonhos. Apenas o vazio. E você olha e não enxerga, pensa e não sente, chora e não vive. Você sobrevive e se agarra à cada ínfima esperança de mudar. Mas você não muda. Você apenas resiste debilmente. E o corpo definha, a alma rasteja e o coração sangra. Tão débil e pobre e fraco. E você quer apenas se confortar com as sombras e o silêncio e a auto-piedade. E você... apenas suspira, pesaroso, vazio. As agonias e as dores e o medo... nada parece fazer sentido. 

Você se esgueira pelos cantos e quer apenas que tudo acabe. E a garganta aperta e as pálpebras ardem e os ombros se sacodem. As lágrimas não melhoram nada. Você continua se sentindo pequeno e inútil. E tão, tão sozinho... e não há nada, nada que te ajude a melhorar. São apenas ilusões.

(da série "coisa aleatórias escritas há anos e que não lembrava de ter feito")

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Evento: Osasco realiza a 3ª Feira de Osasco com participação de mais de 30 mil crianças

Em parceria com a Prefeitura de Osasco, o Libre disponibiliza aos usuários mais de 7 mil títulos com descontos

A 3ª Feira de Osasco começa amanhã, dia 18, às 8h00 no Parque Chico Mendes. A Prefeitura disponibilizou para 38 mil alunos uma cota de R$ 25 reais, chamado de Dinheiro de Leitura, e aos professores e gestores a cota é de R$ 80 para ser gasto na feira em um dos 50 stands. A feira vai até o dia 2 de julho e conta com uma programação extensa.

Após a abertura, os presentes poderão assistir ao show “Estórias de Contar” com o Grupo Estralo. Durante a semana, a visitação escolar conta com horários de recreação diversificada. Entre as atrações as crianças terão o “Circo Escola Picadeiro”, “Contos em Contos”, espetáculo “Balaio de dois e mais um”, “Mini Manual de Mágica”, entre outros.

Já aos fins de semana, nos dias 22 e 29, a feira conta com palestras sobre literatura. No dia 22 o autor, Caio Riter, que é escritor de literatura adulta e infanto-juvenil, também Mestre e Doutor em Literatura Brasileira, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor de Língua Portuguesa e de Redação. Ministra oficinas literárias de narrativa e de Literatura Infantil.

Agora no dia 29, é a vez do palestrante Marcos Bagno. Ele é professor da Universidade de Brasília (UnB), poeta e tradutor, é dedicado à pesquisa e à ação no campo da educação linguística, uma de suas publicações é o livro “Preconceito linguístico – o que é, como se faz”, onde o autor reitera seu discurso em favor de uma educação linguística voltada para a inclusão social e pelo reconhecimento e valorização da diversidade cultural brasileira.

Para o presidente da Libre, Haroldo Ceravolo, a feira levou à cidade livros de ótima qualidade de editoras pouco conhecidas, que por não estarem ligadas a grandes grupos, não conseguem atingir a população.

A entidade conta com mais de 100 editoras de pequeno e médio porte, as chamadas “editoras independentes”, e a Libre participa pela terceira vez da organização. “A Libre participa na organização dos palestrantes, do espaço, das editoras associadas e em parceria com o Município, a troca do Vale Livro. Na primeira feira homenageamos a autora Tatiana Belinky que infelizmente faleceu no dia 15. Queremos levar aos participantes da feira qualidade, preço justo e autores que não são tão conhecidos da mídia, porém com uma bagagem ótima tanto para os professores quanto aos alunos.”, complementa Haroldo.

Nos stands das editoras participantes o público poderá encontrar autores e pegar autógrafos em seus livros. A feira fica no Parque Chico Mendes até o dia 02 de julho.

Serviço
3ª Feira do Livro de Osasco
Local: Rua Lázaro Suave, 15 – Bussocaba
Data: 18/06 a 02/07
Horário: das 8h00 às 17h00
Entrada gratuita


Informações para a Imprensa
Cherubim Comunicação
Milena Cherubim
(11) 95100-2460


sexta-feira, 31 de maio de 2013

DL2013: O Mágico de Oz, L. Frank Baum (Maio)



Sinopse: A casa de uma menina que vive no interior do Kansas é envolvida por um tornado, sendo transportada para a Terra de Oz. Dorothy se aventura pelo colorido e novo mundo que acaba de descobrir. Tentando voltar para casa conhece pelo caminho um espantalho,um leão e um homem de lata, os quatro se unem para encontrar o Mágico de Oz, que poderá realizar os seus mais íntimos desejos. A história do Mágico de Oz é bastante conhecida por todo o mundo. (Fonte: Skoob)


O tema de mês de maio do DL era sobre Livros citados em Filmes. Como nessas horas a gente sempre trava e nunca vem nada em mente, abusei da lista de sugestões do Desafio e aproveitei para ler mais um clássico, que já estava na minha (interminável) lista desde sempre: O Mágico de Oz.

Sou apaixonada pelo filme, adoro a inocência e a inovação dele, e o livro é igualmente apaixonante. Claro que ambos têm lá as suas diferenças, mas nada que me incomodasse - muito pelo contrário.

A história é basicamente a mesma do filme: após um tornado no Kansas, Dorothy vai parar em Oz com casa e tudo, sendo que tudo gira na sua aventura ao tentar voltar para casa. Em sua trajetória conhece os seus famosos companheiros: o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde, cada qual com a sua deficiência e que acreditam que o mítico Mágico de Oz pode solucionar num passe de mágica.

A jornada é toda de autoconhecimento, e fiquei agradavelmente surpresa em ver que cada um dos personagens tinha uma história mais profunda, além daquilo que nos é mostrado brevemente no filme. E o que une esses personagens tão diferentes entre si é o apego à Dorothy, que é uma líder nata, mas ao mesmo tempo sem o menor traço de autoritarismo ou dominação - apenas o seu carisma já é o suficiente para ter a lealdade e amizade de todos.

Apesar de ter achado o livro todo uma gracinha, preciso destacar um aspecto que, para mim, é a temática mor na história: a famosa frase de Dorothy "there's no place like home" (Não há lugar como o nosso lar). Durante todo o livro, a busca de um lugar para chamar de lar não é só o objetivo de Dorothy, mas o de todos os outros personagens. Aquele desejo (meio inconsciente) de pertencer a algum lugar, de fazer a diferença ali. E que, no fim, é o que cada um dos companheiros de Dorothy consegue. Achei de uma profundidade tocante.

Baum, na introdução do livro, diz que aspirava que sua história fosse um conto de fadas moderno. Pois acho que ele foi muito bem-sucedido nisso, principalmente por fugir anos-luz do clichê princesa-submissa-em-perigo-salva-por-interesse-amoroso. E já estou louca para ler os demais livros que se passam em Oz, para eu poder me aventurar sem medo pelos livros que inspiraram o musical Wicked.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

#Music Monday: The Hits - Chapter One (Backstreet Boys)



Sim, eu ainda não superei o vício/amor da adolescência, e volta e meia bate uma nostalgia e eu preciso ouvir os "meus" meninos. Assumo e confesso alegremente.

Segue o tracklist dessa segundona:

"I Want It That Way"
"Everybody (Backstreet's Back)" (Extended version)
"As Long as You Love Me"  
"Show Me the Meaning of Being Lonely"  
"Quit Playing Games (With My Heart)"  
"All I Have to Give"  
"Larger Than Life"  
"I'll Never Break Your Heart"  
"The Call"  
"Shape of My Heart"  
"The One"  
"More Than That" (radio mix)
"Drowning"



Dessa vez não tem menção honrosa porque adoro todas. yay!

terça-feira, 30 de abril de 2013

DL2013: Sonho de uma noite de verão, William Shakespeare (Abril)


Sinopse: Numa noite de verão, num bosque, quatro jovens enamorados encontram-se e desencontram-se: Lisandro ama Hérmia que ama Lisandro e é amada por Demétrio, que é amado por Helena; depois, Demétrio ama Helena, que ama Demétrio e é amada por Lisandro, que é amado por Hérmia. Na manhã seguinte, tudo se resolve, e há um casamento triplo, pois casam-se também o Duque de Atenas e a Rainha das amazonas. Na festa, no palácio do Duque, apresenta-se uma peça de teatro amador, escrita e encenada por trabalhadores locais. É hilariante de tão ruim a "comédia trágica", que teve ensaio naquela noite de verão, naquele bosque, habitado por fadas e duendes que têm seu Rei e sua Rainha, que disputam a guarda de um menino indiano, e por isso esta Rainha apaixona-se, naquela noite de verão, por um mortal com cabeça de burro.
Ação e movimentação, paixões e casamentos, brigas e reconciliações, equívocos e finais felizes. É um Shakespeare muito divertido e nada trágico, um "sonho" originalmente escrito para uma festa de casamento na vida real. (Fonte: Skoob)


Clássicos são clássicos, e ler Shakespeare nunca é uma perda de tempo. Então aproveitei o tema de abril do Desafio Literário (Uma ou mais das quatro estações no título) para ler mais coisas do querido Bardo.

Das leituras que fiz do autor, Sonho de Uma Noite de Verão não chega a ser a minha favorita. Lembro que ria horrores lendo A Megera Domada, por exemplo, que tem um humor um pouco mais ácido.

Apesar da confusão toda envolvendo os quatro apaixonados e as peripécias de Puck (tinha horas que eu confundia todo mundo e era uma beleza só pra me achar!), é uma leitura rápida e gostosa de se fazer, leve como uma boa comédia deve ser. Sem contar que tem o toque inconfundível de Shakespeare, sempre brincando com a metalinguagem ao colocar uma peça dentro de uma peça - e nisso, as interpretações podem ser as mais diversas.







segunda-feira, 8 de abril de 2013

#Music Monday: Ta-Dah (Scissor Sisters)



E o vício da semana é: Scissor Sisters. Já conhecia a banda há um cadinho de tempo, principalmente por causa da música "I can't decide", que tocou em uma cena de Doctor Who com o Master (adoro!). Mas agora decidi ouvir a discografia da banda, um álbum por vez. E comecei logo por Ta-Dah, que é uma delicinha de ouvir:


"I Don't Feel Like Dancin'"
"She's My Man"
"I Can't Decide"
"Lights"  
"Land of a Thousand Words"
"Intermission"  
"Kiss You Off"  
"Ooh"  
"Paul McCartney"
"The Other Side"
"Might Tell You Tonight"
"Everybody Wants the Same Thing*"


Menção honrosa: "I Don't Feel Like Dancin'", "She's My Man"  e "I Can't Decide".



terça-feira, 2 de abril de 2013

#Aquisições Literárias (Março)

Eu estava indo bem durante o mês de março, mas em um único dia adquiri três novos volumes. Eu juro que tento, mas é mais forte que eu. (é inevitável o discurso de viciado!)




1 - O Lorde Supremo (Trudi Canavan):
Na cidade de Imardin, onde aqueles que têm magia têm poder, uma jovem garota de rua, adotada pelo Clã dos Magos, se encontra no centro de uma terrível trama que pode destruir o mundo todo. Sonea aprendeu muito no Clã, e os outros aprendizes agora a tratam com um respeito relutante.
No entanto, ela não pode esquecer o que viu na sala subterrânea do Lorde Supremo, ou seu aviso de que o antigo inimigo do reino está crescendo em poder novamente. Conforme Sonea evolui no aprendizado, começa a duvidar da palavra do mestre de seu clã. Poderia a verdade ser tão aterrorizante quanto Akkarin afirma? Ou ele está tentando enganá-la para que Sonea o ajude em algum terrível esquema sombrio? (Fonte: Skoob)


Terceiro volume da trilogia do Mago Negro, estou um bocado ansiosa para ler o desfecho da estória. Estou "devendo" a resenha dos livros anteriores, mas acho que vou deixar para quando terminar o terceiro. Mas já adianto que a narrativa de Trudi Canavan é bem gostosa de ler e tem umas coisas interessantes. Obrigada à companheira Dani 25 por compartilhar o livro!


2- O Lado Bom da Vida (Matthew Quick):
Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança. (Fonte: Skoob)


Pela resenha que fiz aqui no blog sobre o filme homônimo, já deu para notar o quanto gostei do filme. E claro que iria querer o livro também. Super ansiosa pela sua leitura.


3 - The Pillars of the Earth (Ken Follett):
Emocionante, complexo, pontilhado de coloridos detalhes históricos, Os pilares da terra traça o painel de um tempo conturbado, varrido por conspirações, jogos intrincados de poder, violência e surgimento de uma nova ordem social e cultural. A figura que melhor expressa os ideais que inspiraram Ken Follett a escrever este livro é Philip, prior de Kingsbridge, um homem que luta contra tudo e todos para construir um templo grandioso a Deus. Mas a galeria de personagens que gravitam em torno da catedral inclui Aliena, a bela herdeira banida de suas terras, Jack, seu amante, Tom, o construtor, William o cavaleiro boçal, e Waleran, o bispo capaz de tudo para pavimentar seu caminho até o lugar do Papa, em Roma. Como painel de fundo, uma Inglaterra sacudida por lutas entre os sucessores prováveis ao trono que Henrique I deixou sem descendentes.
Épico que consegue captar simultaneamente o que acontece nos castelos, feiras, florestas e igrejas, Os pilares da terra é a recriação magistral de uma época que nossa imaginação não quer esquecer. (Fonte: Skoob)


Deixei a sinopse e o link para o livro em português, mas o volume que comprei é em inglês por ser mais barato e mais fácil de carregar (adoro esse formato pocket). Fiquei apaixonada por Ken Follett após ler Queda de Gigantes, e já estava querendo ler Os Pilares da Terra há um bocado de tempo. Aquisição que me deixou dando pulinhos de alegria.

domingo, 31 de março de 2013

DL2013: Marley e eu, John Grogan (Março)


Sinopse: John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. 

Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível. (Fonte: Skoob)


Como sempre, o DL trouxe temas que se provaram desafiadores para mim. Tenho uma certa resistência a filmes com animais e achei que também teria essa resistência com livros também. Na verdade eu não tenho nada contra narrativas com animais, exceto aqueles em que o animal é humanizado ao extremo a ponto de falar. E exceto em desenhos animados (por motivos óbvios), acho bizarro demais e prefiro não ter que ver algo do tipo.

Mas resolvi aceitar o desafio e escolhi "Marley e eu" para o tema de março (Animais Protagonistas), já que ouvira boas críticas sobre o livro.

E não me arrependi, claro.

Tive certa dificuldade por nunca ter tido um cachorro como animal de estimação - então não consegui compreender a rotina e desventuras dos donos do Marley por não ter passado por experiências similares. Mas compreendi perfeitamente o apego que temos com esses animais, que se tornam sim parte da família e parecem levar um pedaço dela quando não estão mais presente. Até brinquei com a minha mãe, dizendo que se nossos passarinhos (temos um par) fossem cachorros, eles seriam exatamente como o Marley - a hiperatividade e tendências destrutivas são as mesmas, embora em menores proporções.

O livro é extremamente tocante, indo da comédia ao drama com uma facilidade assustadora. É realista e, como o próprio autor menciona em dado momento, a intenção não era santificar o animal, mas mostrar todos os seus aspectos - da preocupação eterna e irritação por causa do comportamento imprevisível do animal, até o amor e lealdade incondicionais que Marley demonstra em todos os momentos.

Leitura super recomendada.

segunda-feira, 18 de março de 2013

#Music Monday: Babel (Mumford and Sons)



O vício em Mumford and Sons só fez aumentar nas últimas semanas. Escuto muito, todo dia, porque me dá uma paz de espírito absurda. Me deixa tranquila para trabalhar e nas (longas, duras e cansativas) viagens de ônibus.

'Bora começar a semana bem, né?!

"Babel"
"Whispers in the Dark"  
"I Will Wait"  
"Holland Road"
"Ghosts That We Knew"  
"Lover of the Light"  
"Lovers' Eyes"  
"Reminder"  
"Hopeless Wanderer"  
"Broken Crown"  
"Below My Feet"
"Not With Haste"

Bônus da edição de luxo:
"For Those Below"
"The Boxer" (Jerry Douglas ft. Mumford & Sons & Paul Simon)
"Where Are You Now?"


Menção honrosa: "I will wait", "Lover of the light" (o clipe dessa música me faz chorar!) e "The Boxer", porque é Simon & Garfunkel e é amor demais na vida em forma de música!

sábado, 16 de março de 2013

#Aleatoriedades randômicas da semana

1- "Infância arruinada" (em inglês) - todas aquelas coisas estranhas que existem em desenhos e que a gente nunca percebeu na época.

2- "Britânicos vs. Ovários Explodindo" - blog que faz a minha alegria com tantos moços bonitos.


3- Como Game of Thrones seria se produzida em 1995? Amei o vídeo, lembrou os (bons) tempos de Hércules e Xena, a Princesa Guerreira.





4- Clipe novo da música "Whispers in the dark" do meu novo amor: Mumford and Sons:




4- 30 livros de autores brasileiros para morrer antes de ler: Achei a ideia divertida. Pior, já li alguns da lista.

5- Depois de muita espera saiu "A Very Potter Senior Year". Já vi o primeiro ato e achei engraçado até agora. Plus: Tem a Evanna Lynch - a atriz que fez a Luna Lovegood nos filmes.




6- Meu post da semana no Olhos de Ressaca: 8 motivos para assistir The Following.

7- Earworm da semana:



8- Séries que tiraram a minha paz de espírito nessa semana: Once upon a Time e The Following.

terça-feira, 12 de março de 2013

#Release: O Jogo dos Papeletes Coloridos (Paulo Santoro)


Ajudando a divulgar, pessoas! Achei a ideia super bacana!


O livro “O Jogo dos Papeletes Coloridos” traz inovação ao leitor

E-book multimídia enfoca sensações que os livros estáticos não permitem  e pode ser lido em qualquer plataforma digital 

Ajuda
O Jogo dos Papeletes Coloridos chega ao mercado de e-books com um diferencial. Além do texto, o livro traz imagens que foram digitalizadas a partir de quadros em óleo, aquarela e carvão; vídeos e músicas a ele integrados, todos de criação de Paulo Santoro e publicado pela Editora Livrus.

Na trama do livro, Paulo Santoro enfoca a degradação ambiental. Com histórias simultâneas, o autor relata a disputa entre dois líderes pelo comando da humanidade. Em Glabas, o Último Mágico, a realização pessoal é explorada. Em Fósforos é abordada a diferença de um indivíduo na sociedade; e na última história, Família Benjamim, a morte é abordada com uma visão diferente, bastante original. O desfecho proporcionado pelo autor é totalmente inesperado.

A obra foi criada originalmente utilizando HTML5, uma nova tecnologia que permite o livro ser acessado em nuvem, de qualquer dispositivo com acesso a internet sem necessidade de download.

Neste último Natal foi lançada também a versão em ePUB, a fim de permitir a ampla comercialização pelas livrarias on-line através de download.

Pela riqueza das cores nas imagens, pela trilha que acompanha o livro e pela dinâmica que os vídeos trazem esta nova experiência de leitura se realiza de forma eficaz nos tablets, notebooks, smartphones, e até mesmo os desktops (os modelos hoje comercializados do Kindle e Kobo, no Brasil, ainda são os monocromáticos).


O livro está à venda nos sites das Livrarias Cultura e Saraiva e no Google Play por R$ 34,90


Assista o booktrailer da obra O Jogo dos Papeletes Coloridos, de Paulo Santoro:





Sinopse:

O JOGO DOS PAPELETES COLORIDOS traz em futuro indistinto a disputa de dois líderes pela direção global da Humanidade, num mundo sem violência, mas arruinado pela devastação ambiental. De personalidades opostas, embatem-se intelectualmente com fúria e maestria, sem saber terem sido motivados a esses papéis em sua juventude, quando expostos a um Jogo do qual desconhecem o significado.

Em GABLAS, O ÚLTIMO MÁGICO, é explorada a busca da realização pessoal, face decisões e caminhos que se toma na vida, nos riscos do percurso adotado, e na interpretação equivocada dos dados oferecidos para escolha, em questionamentos deste mágico de profissão, e seus interessantes assistentes de trabalho.

FÓSFOROS traz pequena parábola onde esses longilíneos elementos questionam a mudança em sua sociedade, quando um deles sai de sua caixa para ser usado, passando a ser diferente dos demais.

Finalmente chega-se a outra personagem, Mina, a mais nova da FAMÍLIA BENJAMIM, cuja emocionante morte em praça pública traz a oportunidade dela, agonizante, relembrar sua vida e seus relacionamentos, à medida que vai então permitindo ir-se descobrindo sua identidade, e a de suas irmãs da família, levando o livro convergir a um final inesperado.


Sobre o Autor:

Natural de São Paulo e engenheiro politécnico por formação, Paulo Santoro, desde a infância teve interesse em variadas formas de atividade artística, indo da pintura a óleo e acrílica, aquarela à tinta e lápis, ao desenho a grafite e carvão, escultura em argila, madeira ou pedra, passando ainda por atuar em joalheria artística. Chegou finalmente às animações eletrônicas em computadores e vídeo, e à música e composição, em estudo e pesquisa próprios. O último território adicionado foi a literatura, a arte de escrever.

Hoje, com a explosão das tecnologias recentes, pode convergir todas essas manifestações artísticas, materializado-as num produto integrado, coeso, propiciando reunir essas diversas formas de expressão num veículo único, um livro digital ilustrado, onde o texto se entrelaça com músicas, vídeos e animações.

Mais ainda, graças ao novo formato tecnológico escolhida, o produto final é acessível de qualquer local, a qualquer hora, por qualquer dispositivo, seja um notebook, tablet, smartphone ou micro de mesa, consolidando de fato o conceito atualíssimo de plena mobilidade.

SERVIÇO

Dados Completos da Obra:

Título: O Jogo dos Papeletes Coloridos
Autor: Paulo Santoro
Editora: Livrus
ISBN: 978-85-64855-18-2
Assunto: Literatura
Edição: 1º edição [2012]
Tipo de suporte: e-book
Formato: ePUB
Preço: R$ 34,90


ONDE COMPRAR:

Livraria Cultura - http://migre.me/d7vMy

Livraria Saraiva - http://migre.me/d7vFM

Google Play - http://migre.me/d7vJ4


Assessoria de Imprensa:

Milena Cherubim

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domingo, 10 de março de 2013

#Aquisições Literárias (Fevereiro)

Um oferecimento da minha sis @Betynha. Obrigada pelo presente, amada!




1- Sagarana (Guimarães Rosa):
Nove contos que revolucionaram a literatura regionalista no Brasil. Em histórias como "O burrinho pedrês", "Corpo fechado" e "A hora e vez de Augusto Matraga", o sertão mineiro cria vida na linguagem mágica inventada pelo gênio de Guimarães Rosa. (Fonte: Skoob)

Durante anos tive birra de Guimarães Rosa por causa das benditas aulas no Ensino Médio. Mas já me reconciliei com o autor e hoje entendo o quão fantástico ele é. Awn!


2- Coisas Frágeis (Neil Gaiman):
Neil Gaiman é um dos maiores escritores de ficção em atividade, reconhecido pelos seus romances (Lugar Nenhum, Filhos de Anansi) e pelo seu trabalho em quadrinhos (Sandman). Em Coisas Frágeis, Gaiman mostra que seu talento como contador de histórias funciona perfeitamente no reino das narrativas curtas. Neil Gaiman escreve com desenvoltura sobre os mais diversos universos - sejam criados por outros autores (com contos que aludem aos mundos de Sherlock Holmes, Matrix e Nárnia) quanto seus próprios, como no conto "O Monarca do Vale", que tem como protagonista o personagem Shadow, de Deuses Americanos.
Os nove contos de Coisas Frágeis trazem Gaiman abordando os mais diversos temas, misturando puberdade, punk rock e ficção científica em "Como Conversar com Garotas nas Festas"; combinando o Sherlock Holmes de sir Arthur Conan Doyle com o terror de H. P. Lovecraft em "Um Estudo em Esmeralda"; extrapolando o mundo de Matrix em "Golias", inspirado no roteiro original do primeiro filme; ou mesmo presenteando a filha mais velha com um conto fantástico sobre um clube de epicuristas em "O Pássaro-do-Sol". Coisas Frágeis é um tratado prático de como escrever boas histórias - histórias que, como diz a introdução do livro, "duram mais que todas as pessoas que as contaram, e algumas duram muito mais que as próprias terras onde elas foram criadas". (Fonte: Skoob)


3- Coisas Frágeis 2 (Neil Gaiman):
Em "Coisas Frágeis 2", Neil Gaiman mostra sua versalidade compondo poemas inspirados em contos de fada. "A Câmara Secreta", "Cachinhos", "Instruções" e "Inventando Aladim", e criando narrativas sob a influência dos mais diversos elementos. As pequenas histórias que integram o conto "As Meninas" tiveram origem nas canções do álbum Stranger Little Girls, de Tori Amos. Em "No Final", Gaiman imaginava como seria o último livro da Bíblia e acaba criando em Gênesis às avessas; já em "Pó Amargo", lendas urbanas e os estudos de Zora Neale Hurston sobre a cultura negra e vodu compõem uma narrativa que tem como cenário a cidade de Nova Orleans. O conto "Quem Alimenta e Quem Come" nasceu de um pesadelo de Gaiman, enquanto "Garotos Bonzinhos Merecem Favores" teve como ponto de partida lembranças da infância do autor. E é isso que Neil Gaiman faz em Coisas Frágeis 2, além de contar histórias, cria narrativas em que o horror se une ao humor, a doçura à crueldade e o realismo à fantasia para oferecer ao leitor um meio de libertar-se. (Fonte: Skoob)


OVERDOSE DE NEIL GAIMAN!
Amor eterno por esse autor, e já estava querendo os dois volumes de Coisas Frágeis há ANOS!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Yes, We Can!

Para todas nós nesse dia! Because we can do it!






Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua Deusa, meu amor

quarta-feira, 6 de março de 2013

#Eu Recomendo: The Following



Sinopse: Um notório assassino em série, chamado Joe Carroll, escapa do corredor da morte e começa a matar novamente, o que faz com que o FBI entre em contato com o ex-agente Ryan Hardy para dar consultoria no caso.
Aposentado, Hardy foi o responsável por capturar Carroll nove anos antes, portanto, sabe exatamente como o criminoso age, conhecendo-o melhor do que qualquer um. Entretanto, o ex-agente não é a mesma pessoa de anos atrás, já que traz feridas físicas e psicológicas ligadas ao caso.
Apesar de seu grande conhecimento, Hardy é visto como um problema para o time encarregado do caso, entre eles os agentes Mike Weston e Jennifer Mason. Entretanto, o Hardy prova ser de grande valia quando descobre que Carroll está se comunicando com uma rede de criminosos em todo o mundo.
Fica claro que escapar da prisão era apenas o primeiro passo de algo muito maior, envolvendo assassinos diversos e desconhecidos. Carroll está focado em terminar aquilo que começou nove anos antes, colocando Hardy como uma peça importante de seu tabuleiro. Enquanto isso, Hardy terá uma segunda chance de capturar seu grande inimigo, enquanto lida com um culto de serial killers. (Fonte: Orangotag)


The Following é uma das grandes estreias neste ano, tendo sido super bem recepcionada pelo público. E o grande motivo para tal, a meu ver, está na união de uma trama cativante e personagens perturbadores.

Joe Carroll era um professor universitário de literatura, obcecado pelo trabalho de Edgar Allan Poe. Inspirado pelos temas mórbidos do autor, procura criar a sua própria "arte" ao assassinar jovens mulheres - pois, para Poe, não existia nada mais trágico que a morte de uma bela mulher jovem. Carroll é cativante ao extremo. Como professor ele sabia como envolver seus alunos e manipulá-los através do seu discurso.

E é aí em que está o perigo.

Mesmo tendo sido preso e condenado, Carroll continuou com o seu plano. Conseguiu ter "seguidores" - admiradores passionais que foram conquistados pelo charme e a capacidade de saber exatamente o ponto fraco da pessoa e fazê-la se sentir importante e útil. Esses seguidores são envolvidos em um grande plano, o que, segundo Carroll, vai ser o seu livro, a sua grande estória publicada, tendo como herói o homem que o condenou. Cada etapa de seu plano é um ato, meticulosamente planejado e detalhado.

A tensão toda na série é não saber quantas pessoas estão envolvidas na "seita" de Joe Carroll. Somos apresentados a alguns desses personagens aos poucos, formando as ligações delas a Carroll e como elas vão se encaixando e formando a trama. Cada seguidor com sua vida própria, seus dramas, complexos e ambições. E claro, todos absolutamente psicologicamente comprometidos, inclusive o próprio herói da estória.

Kevin Bacon tem feito uma construção pra lá de interessante do ex-agente do FBI, Ryan Hardy. Sempre intercalando os acontecimentos atuais com flashbacks, notamos o quanto o ex-agente foi comprometido pela sua participação na caçada ao serial killer, em que efeitos físicos e psicológicos influenciaram muito a sua vida. 

Como tem gente doida nesse mundo, meu povo!

Mas a série vale a pena, e muito! O primeiro episódio já me conquistou só com as referências a Edgar Allan Poe. Depois a coisa toda vai se desenvolvendo de tal modo que é meio difícil não se deixar impressionar pelo magnetismo do vilão (James Purefoy, seu lindo!) e a bizarrice de se ter uma comunidade de serial killers.

Série super recomendada - e olha que legal: já foi renovada para uma segunda temporada!


"Lord help my poor soul!"



segunda-feira, 4 de março de 2013

#Music Monday: Neon Ballroom (Silverchair)



Bateu um momento nostalgia nas últimas semanas. Neon Ballroom foi um álbum muito ouvido durante a minha adolescência e quem, da minha geração, não tiver um lance que seja relembrado ao ouvir "Miss you love", provavelmente está mentindo.

"Emotion Sickness"  
"Anthem for the Year 2000"  
"Ana's Song (Open Fire)"  
"Spawn Again"
"Miss You Love"
"Dearest Helpless"  
"Do You Feel the Same"  
"Black Tangled Heart"  
"Point of View"  
"Satin Sheets"  
"Paint Pastel Princess"  
"Steam Will Rise"


Menção honrosa: "Emotion Sickness", "Anthem for the year 2000", "Ana's Song", "Miss you love" e "Black Tangled Heart".